segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Naça empata em jogo com árbitro covarde

Uma covardia. Pensei muito antes de escrever e acho que essa é a melhor palavra para definir a atitude do árbitro Jacaré ao negligenciar um pênalti claro para o Nacional.
Trinta minutos de jogo no segundo tempo, Wendell Piti rouba a bola do lateral direito adversário e invade a área junto a linha de fundo, o jogador adversário vem com tudo e aplica uma tesoura acertando as pernas do meia do Naça, o árbitro em cima apita e ... Pênalti? Não! marca falta contra o Naça e aplica o cartão amarelo ao inconformado atleta.
Mas, vamos ao jogo. Jogando em casa e com o apoio da torcida o Naça partiu pra cima do adversário em busca da vitória. Após perder algumas chances, o Naça abre o placar com o talento e a raça do atacante Elias, ele tomou a bola de Hamilton, arrancou em diagonal, passou por quatro marcadores e bateu cruzado no canto do goleiro Fernando. Não demorou e o Bandeirantes reagiu, Cadão derrubou o adversário na esquerda do ataque adversário e recebeu cartão amarelo (o banco bandeirantino pediu o vermelho dizendo que era o último homem). Na cobrança o lateral Hamilton cobrou direto para o gol e surpreendeu o goleiro Adilson, que, encoberto, falhou e espalmou a bola pra dentro do gol. Após o gol dos ubaenses, o Naça pressionou bastante mas o primeiro tempo terminou mesmo 1x1.
Após o intervalo o Bandeirantes passou a jogar com três zagueiros, com a entrada de Naim no lugar de Igor Ramos. O Naça tinha mais volume de jogo, mas sofria com os velozes contra-ataques adversários puxados pelos alas, o meia Evando e o atacante Léo Itaperuna. A postura de jogar no contra-ataque quando o técnico Adriano tirou Edivaldo, atacante de referência para a entrada de um atacante de velocidade. No Naça, Cidinho sacou o apagado meia Carlos Alberto para a entrada de Wendell Piti, que deu mais velocidade a equipe. Bidú machucou o braço e deu lugar a Jr. Negão. Para a alegria da torcida, o lateral esquerdo Iata entrou no lugar do Capitão Aguinaldo, que fez partida discreta, com Flavinho voltando para lateral direita e Bruno Cortês indo para o meio campo. Aos trinta aconteceu o terrível lance do penalti, não marcado pelo árbitro. Depois, o Bandeirante escapou da derrota numa defesa espetacular do goleiro Fernando, um dos nomes do jogo (só perdeu para o árbitro, que apareceu mais que todo mundo), que se recuperou bem de uma bola que ele mesmo havia afastado mal, caindo nos pés de Iata que bateu forte para a espalmada do arqueiro para a linha de fundo.

Notas:

1) O pênalti foi tão claro que o sensato e honesto técnico do Bandeirantes, Adriano, me confidenciou que para ele também houve falta no lance e que para ele o juiz errou. Para o comandante adversário o árbitro não marcou o pênalti para compensar uma não expulsão do zagueiro Cadão, no lance que originou o gol dos ubaenses.
Sou sim torcedor do Nacional, mas sem patriotada, acho que no lance do Cadão não era iminente o gol, mas democraticamente, a respeito, embora não concorde com ela.

2) É triste ver um árbitro de futebol com sorriso amarelo ter que sair escoltado dentro de uma viatura da Polícia Militar. Tenho consciência de que os militares estavam fazendo o seu papel, que foi muito bem feito, garantiram a integridade do cidadão Jacaré. Contudo, Jacaré demonstrou em campo a falta de organização que tem o Regional 2010. Todos os dirigentes da LAU devem botar a mão na consciência, refletir e assumir publicamente que erraram ao escalar um árbitro que demonstrou incompetência na condução da partida. Isso sem falar no bom senso, o árbitro não poderia ser de qualquer das cidades envolvidas na partida.

Ficha técnica do Nacional:

Adilson; Aguinaldo (Iata), Gustavo, Cadão e Bruno Cortês; William, Bidú (Jr. Negão), Flavinho e Carlos Alberto (Wendell Piti), Maicon e Elias. Téc. Cidinho.
Reservas não utilizados: Bahia, Nei e Vetão.

2 comentários:

  1. Matheus,no quadro de arbitros da Liga,possuem algum que nao é da cidade de ubá???

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  2. No ano passado, o Jairo, que é de Visconde do Rio Branco, apitou dois jogos do Nacional. O Luciano Polidoro também é de Rio Branco, mas infelizmente não apita mais jogos do Nacional, por causa daquela confusão enorme com a torcida em DOres do Turvo.

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