A torcida do Braspirense compareceu em ótimo número ao Estádio Hermínio de Oliveira Fernandes, sendo maior inclusive que a da torcida da Chácara, tradiocionalmente a equipe da massa em Senador Firmino. Uma verdadeira e surpreendente invasão, mas a Chácara não se intimidou e começou o jogo indo pra cima do adversário. A equipe firminense dominou toda a primeira etapa, saiu na frente do placar com um golaço de Junior Negão e perdeu algumas chances na primeira etapa.
No segundo tempo, os ventos mudaram assim como na partida anterior, a Chácara recuou e o Braspirense partiu pra cima, dominou a partida e passou a pressionar o adversário, principalmente após a entrada do volante Nei, que liberou o ala Aguinaldo para o jogo. Em jogada rápida Felipinho foi derrubado na entrada da área, Lê bateu a falta e empatou para o Braspirense com um chute cruzado, no canto do goleiro Bozó. A pressão braspirense só aumentava e a Chácara tentava se defender. Novamente Felipinho sofreu falta, uma entrada duríssima do zagueiro Binha que o tirou da partida. Muita reclamação e Lê recebeu um cartão amarelo, em seguida recebeu o vermelho, soube-se após a partida que o motivo foi de ofensas dirigidas ao árbitro Cláudio.
Numericamente superior em campo, todos pensaram em uma reação da Chácara, mas não foi o que aconteceu. O Braspirense seguiu pressionando e após cobrança de escanteio e vacilo da zaga, Serginho subiu livre para cabecear e dar a vitória ao Braspirense. Fato curioso e dramático aconteceu no fim da partida, por causa de um engano da arbitragem foram acrescentados doze minutos ao fim da partida, para o sofrimento da torcida braspirense.
Escalações:
Chácara: Marcelo Bozó; Hélder, Binha, Marinho e Edimar; Tim Paraguai, Junior Negão, Edinho e Gustavo (Litinho); Mauricinho (Rodriguinho) e Dimas Jr.
Braspirense: Elimar; Aguinaldo, Dezinho, Edimilson e Dé Rivelino; Dudu, Antônio Fernando, Lê e Neném (Nei); Felipinho (Fernando) e Seginho (Tichico)
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